terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Não tenho mais palavras.

É de uma solidão, tristeza, medo, dor, saudade, ansiedade, terror. É de uma maldade tão grande, de uma crueldade tão grande. E de alguém que não tem coração, que não sente. É de uma injustiça que todos os dias eu não quero aceitar.
É de um cansaço, é de uma vontade de deixar tudo para trás e ir-me embora, é de uma vontade de nunca mais olhar para a cara de ninguém, de nunca mais falar com ninguém. É uma vontade de partir daqui para fora.  
É de uma vontade de gritar aos quatro ventos: Eu não aguento mais!
Porque lá, tudo é bom. E cá, o bom não é nada.

E ficas tu, solidão. Tu e eu. Eu e tu. Companheiras de todos os dias, de viagens, de noites mal dormidas, de pesadelos, de medos. Companheiras de aulas dadas, de aulas às quais se assiste. Companheiras de faculdade e de escola.
Companheiras de vida.

Não tenho mais palavras, gastei-as a negar-te.
(Daquele grande senhor com o seu Reino Maravilhoso).

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